Break Mechanics, banda de jazz-rap de Denver - Colorado - EUA. O grupo é formado pelos emcees Paas, Q-Burse e Lo, além do baterista Darren Hahn, o tecladista Greg Raymond e o baixista Casey Sidwell. Os caras lançaram seu álbum de estréia ano passado, intitulado com o mesmo nome do grupo.
Com uma levada no estilo daquilo que chamamos de 'rap underground', os caras fazem um instrumental inspiradissímo no jazz com sessions entre as letras. O teclado de Raymond geralmente possui lugar de destaque, mas isso não faz com que se ofusque os outros instrumentos. Há vários solos na pegada jazzística, deixando o clima leve e relaxante.
Com uma levada no estilo daquilo que chamamos de 'rap underground', os caras fazem um instrumental inspiradissímo no jazz com sessions entre as letras. O teclado de Raymond geralmente possui lugar de destaque, mas isso não faz com que se ofusque os outros instrumentos. Há vários solos na pegada jazzística, deixando o clima leve e relaxante.
Para quem gosta de rap - rap de verdade! -, e também para quem não curte muito mas gosta de ver as construções que sempre deixa quem ouve um bom jazz de cabelo em pé, Break Mechanics é recomendadissímo pela qualidade sonora.
Eu particularmente destaco alguns sons do álbum: Serious Inquiries; Calling All Cars; The Hit; Listen; mas principalmente Sun Still Rise e 3 MC's.
ArtOfficial, é outra banda de jazz-rap de Miami, formada por Danny Perez nos teclados, Manny Patino na bateria, Ralf Valencia no baixo, Keith Cooper no sax e os mc's Newsense e Logics.
Os caras lancaram um EP intitulado Stranger com 5 músicas muito bem resolvidas, de forma independente e bem underground [no bom sentido]. Ano passado os caras lançaram o primeiro disco intitulado Fist Fights and Foots Races que, além das 5 músicas que já apareciam no EP, apareceram mais alguns hinos muito bem trabalhados, tanto no jazz quanto na rima, e também um remix da grande Big City Brights Lights.
Com uma levada rápida, versos e rimas alucinantes, com muito destaque para o sax em quase todos os sons, ArtOfficial é algo indispensável para os bons ouvidos. Aqui o jazz e o rap se fundem de forma gloriosa fazendo um som de alto nível, que supera toda essa patifaria que fizeram com o rap depois da virada de milênio.
Para mim, os sons destaques ficam com: Skunk Ape; Too Nasty; Rewind; Eyes Of A Stranger; Gone; Clockwork; Remember The Days; Word Bending, and, of course, Big City Bright Lights. Todos muito bons sem excessão;
Bem, para quem gosta dos sons do Subsolo, da escola que trouxe com ênfase e afinco o Jazz para o Rap, desde A Tribe Called Quest, Buckshot LeFonque e etc., e a escola instrumental vinda com The Roots, ArtOfficial e Break Mechanics são indispensáveis para entender a progressão do Rap do Subsolo sonoro.
Fica aqui a grande indicação de mais dois grandes sons do Subsolo - que ainda resistem, mesmo estando no séc. XXI.
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